Apresente tese trata sobre a implantação de nitrogênio em sistemas
baseados em ferro. Duas técnicas de nitretação são utilizadas, plasma
pulsado e feixe iônico por canhão de íons. Os parâmetros de nitretação
são otimizados com a finalidade de obter um melhoramento na dureza
superficial destes sistemas, isto é, em algumas dezenas de mícron. Tal
melhoramento é relacionado com a concentração de nitrogênio em
profundidade correspondente a uma sucessão de nitretos formados. A
estabilidade destas fases é observada qualitativamente pela dependência
com os processos de nitretação. A formação de camadas de nitretos é
estudada a partir de um modelo de difusão e determinadas através de
caracterização por raios-X, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e
espectroscopia de fotoelétrons de raios-X (XPS). A dureza em
profundidade, de amostras submetidas a diferentes processos de implante
de nitrogênio, foi determinada mediante nanoindentação. Amostras
portadoras de um alto grau de dureza foram empregadas: aço AISI 4140. O
polimento destas amostras, para caracterização em diferentes
profundidades, foi processado mediante iesputteringl, com íons de
argônio. Os efeitos da erosão foram estudados com auxilio de um
perfilômetro. Coeficientes de difusão de nitrogênio em diferentes tipos
de nitretos foram determinados e a uma correlação entre a dureza e
concentração de nitrogênio em profundidade foi verificada explicitamente
.
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Bem vindo ao blog de discussões referentes à análise e modificação de materiais por feixes iônicos e suas contribuições nas diversas áreas da Ciência.
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20 de abr. de 2012
19 de abr. de 2012
Estudo estrutural de nanossistemas semicondudores e semicondutores implantados por difração de raios-X de n-feixes
Neste trabalho, a difração múltipla (DM) de raios-X associada com as
vantagens da radiação síncrotron configura-se como uma microssonda de
alta resolução e é utilizada para obter relevantes contribuições ao
estudo das propriedades estruturais de materiais semicondutores,
apresentem-se eles como nanosistemas epitaxiais ou implantados com íons.
O estudo e detecção de reflexões híbridas (interação camada
epitaxial/substrato) coerentes (CHR) negativas nas varreduras Renninger
(RS) do substrato é uma das contribuições desta tese. O mapeamento ?:f
da condição de difração da reflexão secundária (113)(111) mostra que a
CHR negativa que aparece é, na realidade, a interferência destrutiva
entre a reflexão secundária da rede da camada e a reflexão primária do
substrato. Ressalta-se aqui importância da medida detalhada da condição
de difração de reflexões secundárias adequadas da DM. O uso do caso
especial da DM denominado difração Bragg-superfície (BSD), cuja reflexão
secundária se propaga paralelamente à superfície dos monocristais ou
interfaces nas heteroestruturas, quando envolve reflexões secundárias
que são sensíveis à simetria da rede cristalina, constitui outra
contribuição da tese. O pico na RS para o substrato (GaAs), que
representa o caso de quatro-feixes (000)(004)(022)(022) e que se separa
em dois picos na RS da camada GaInP por distorção tetragonal foi
utilizado como uma nova ferramenta no estudo de deformações tetragonais,
mesmo para camadas epitaxiais finas. Além disso, a presença de
distorções ortorrômbicas ou até mesmo monoclínicas, pode ser investigada
pela medida dos dois pares de picos secundários (022)(022) e
(202)(202), também presentes na mesma RS da camada ternária. Outras
contribuições desta tese estão na aplicação da DM no estudo de amostras
de SiO2/Si(001) implantadas com íons Fe+, que passaram pelo processo de
cristalização epitaxial induzida por feixe de íons (IBIEC) e,
finalmente, por tratamento térmico. Mapeamentos ?:f do pico BSD
(000)(002)(111) forneceram parâmetros de rede e tensões nas direções
perpendiculares e paralelas com relação à superfície, para as regiões
tensionadas provocadas por formação das nanopartículas da fase ?-FeSi2
produzidas por IBIEC. Para outro conjunto de amostras semelhantes exceto
pela ausência do óxido a interessante formação de nanopartículas da
fase ?-FeSi2 sob a forma de placas orientadas na amostra IBIEC, que
foram observadas por microscopia e confirmadas por curvas de rocking
(002) na condição de DM para os picos BSD (111) e (111) e mapeamentos
?:f, provocou tensões anisotrópicas no plano da superfície da amostra
IBIEC. Formas esféricas das nanopartículas também detectadas por
microscopia introduzem tensões isotrópicas e a caracterização estrutural
das amostras foi realizada da mesma maneira mencionada acima. Medidas
dos mapeamentos do espaço recíproco (RSM) com reflexões simétricas e
assimétricas foram importante para confirmar os resultados obtidos por
MD das amostras implantadas, por permitir observar a variação de
composição lateral e periódica existente na camada de GaInP, assim como,
por confirmar o efeito da altura dos pontos quânticos de InP sobre a
camada ternária, no nível de tensão provocado por eles na camada de
recobrimento desses pontos, ou seja, quanto maior a altura maior o nível
de tensão na camada.
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10 de abr. de 2012
Formação e estabilidade térmica de nanocavidades produzidas pela implantação de He em Si
Nesta tese são apresentados os resultados de um estudo sistemático à
respeito da formação e evolução térmica de nanocavidades de He em Si
cristalino. O efeito da formação de nanocavidades de He no
aprisionamento de impurezas em Si foi estudado inicialmente em distintas
condições de fluência, temperatura e direção de implantação. Após as
implantações, as amostras foram tratadas termicamente a 800°C e
analisadas por espectroscopia de retroespalhamento Rutherford em
condição de canalização (RBS/C), análise de detecção por recuo elástico
(ERDA), espectroscopia por emissão de íons secundários (SIMS) e
microscopia eletrônica de transmissão (TEM). Os resultados experimentais
mostraram que implantações de He a temperatura ambiente (Ti=Tamb) levam
à formação de defeitos numa região intermediária entre a superfície e a
camada onde as bolhas se formam (Rp/2), sendo 5x1015He+cm-2 a fluência
mínima para a observação do fenômeno. Sua origem foi atribuída à
formação de pequenas cavidades nesta região. O mesmo não é observado em
implantações a Ti=350°C devido ao efeito do recozimento dinâmico dos
defeitos. Estes resultados mostraram a necessidade de um estudo mais
profundo a respeito dos efeitos da temperatura de implantação (Ti) na
formação de bolhas em Si. Este estudo foi feito a partir de implantações
de He no intervalo de temperatura entre -196°C e 350°C, sendo a
fluência e a energia de implantação de 2x1016He+cm-2 e 40keV
respectivamente. O efeito da proximidade à superfície foi estudado com
implantações a 15keV. As amostras foram analisadas pelas mesmas
técnicas referidas anteriormente. Para o caso de implantações feitas a
40keV com Ti<Tamb bolhas planas são formadas após recozimento a 400°C
por 600s. Recozimentos a 800°C durante o mesmo tempo levam ao colapso
das estruturas planas e à formação de um sistema de cavidades esféricas
cujas características são dependentes dos estágios iniciais de
implantação. No intervalo onde Ti>Tamb pequenas bolhas são formadas
durante a implantação juntamente com defeitos estendidos do tipo {311}. A
formação destes defeitos é atribuida ao mecanismo de formação das
bolhas baseado na emissão de átomos auto-intersticiais de Si. Distintos
regimes são observados após recozimento entre 400°C e 800°C por 600s.
Para Ti≤250°C observa-se a dissolução do sistema de cavidades e defeitos
devido à interação mutua entre os sistemas. Para Ti>250°C cavidades
esféricas e anéis de discordância são observados após recozimentos a
800°C. Finalmente, se observou que a energia de implantação (15keV) não
afeta a morfologia do sistema de bolhas e defeitos formados. Porém a
perda de He é cinco vezes menor que no caso de amostras implantadas a 40
keV na mesma fluência. Um mecanismo baseado na difusão aumentada por
danos de irradiação é sugerido neste trabalho.
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7 de abr. de 2012
Síntese e caracterização de nanocristais de PbSe em substrato SOI
Nesta dissertação são apresentados os resultados da síntese de
nanocristais (NCs) de PbSe em substratos de Si e SOI. O material foi
produzido pela técnica de Síntese por Feixe de Íons (IBS) seguido de
tratamentos térmicos em alta temperatura. As amostras foram
caracterizadas pelas técnicas de Retroespalhamento Rutherford (RBS) e
Microscopia Eletrônica de Transmissão (TEM). O estudo abrangeu amostras
implantadas apenas com Pb ou com Se, ou amostras sequencialmente
implantadas com Pb e Se. As implantações foram realizadas com substrato
aquecido a Ti = 400 °C para evitar amorfização, variandose parâmetros de
implantação como fluência, energia e ordem de implantação (primeiro Se
ou Pb). Os recozimentos foram realizados a diferentes temperaturas e
tempos. Os resultados foram discutidos em termos da retenção dos íons e
da reação de formação do PbSe. Os principais resultados podem ser
resumidos da seguinte forma. Durante as implantações ocorrem perdas
tanto de Pb como de Se, atribuídas a processos de difusão auxiliada por
irradiação. Nas amostras implantadas com apenas um elemento não ocorrem
perdas durante os tratamentos térmicos. Contudo, nas amostras
implantadas com Pb e Se, ocorrem perdas tanto de Pb como de Se. Este
fenômeno é discutido considerando difusão pela matriz e evaporação pela
superfície. O aumento das perdas foi associado à reação de formação do
composto PbSe. Esta reação produz nanocristais, formando discordâncias
devido ao desajuste de rede cristalina nas interfaces PbSe/Si. As perdas
de Pb ocorrem preferencialmente através de difusão em discordâncias.
Diferentemente do Pb, os átomos de Se reagem de diferentes formas com a
matriz, permanecendo retidos no substrato. As Distribuições em Tamanho
de NCs (DTNs) possuem forma característica e pouca variação de forma em
função do tempo, não sendo observado crescimento competitivo. Estes
resultados podem ser interpretados com base em argumentos
termodinâmicos. A estabilidade do sistema NCs de PbSe em matriz de Si
ocorre devido a minimização da energia de superfície, através da
formação de interfaces coerentes, semi-coerentes e de estruturas
caroço-casca (caroço de PbSe e casca de Se) com interfaces Se/Si. Para
tanto a reação de síntese do PbSe produz NCs com uma coleção de
orientações específicas em relação a estrutura cristalina do Si.
Análises das micrografias de alta resolução com técnicas de Transformada
de Fourier demonstram que muitos destes NCs são deformados
plasticamente para diminuir o desajuste com o Si. O presente estudo
mostra que é possível produzir NCs de PbSe termicamente estáveis e
cristalograficamente orientados em relação a estrutura cristalina do Si.
A baixa entalpia de formação do PbSe e baixa solubilidade dos átomos de
Pb e de Se favorece a síntese dos NCs. Contudo, o comportamento químico
e cinético do sistema é complexo devido as diferentes interações Pb-Si e
Se-Si.
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3 de abr. de 2012
Propriedades opticas e eletricas de nanoestruturas de Si
Resumo: Analisamos amostras de óxido de silício rico em silício (SRSO)
obtidas por um sistema de deposição química de vapor com ressonância
ciclotrônica de elétrons (ECR-CVD). Propriedades estruturais, de
composição, ópticas e elétricas foram estudadas por transformada de
Fourier de absorção no infravermelho (FTIR), microscopia eletrônica de
transmissão (TEM), espectroscopia de retro-espalhamento Rutherford
(RBS), fotoluminescência (PL), elipsometria e medidas de
capacitância-tensão (C-V). Através do ajuste dos índices de refração em
função do fluxo de O2 para uma longa faixa de razões de fluxo, pudemos
notar que o sistema ECR-CVD permite obter filmes com alto controle
desses índices de refração. Isto sugere indiretamente a possibilidade do
controle das características ópticas e elétricas dos nossos filmes,
pois essas características, assim como o índice de refração, são
dependentes da concentração de silício nos filmes. Na região de
concentração de interesse em nosso trabalho, a razão de concentração
atômica O/Si obtida por RBS correlaciona-se linearmente com o índice de
refração. As intensidades e posições dos picos de PL e as curvas de
histereses observadas através de medidas C-V, após os tratamentos
térmicos, dependem das razões de fluxo O2/SiH4 utilizadas na deposição.
Observamos que temperatura e tempo de tratamento térmico têm forte
influência nas propriedades de PL das amostras selecionadas. No entanto,
a influência destes parâmetros sobre as propriedades elétricas (C-V)
não é tão significativa, principalmente para temperaturas de tratamentos
acima de 1000 ºC. As propriedades de PL e C-V puderam ser relacionadas
com a presença de nanoestruturas de silício imersas nos filmes SRSO,
sendo que defeitos do tipo NBOHC e ODC, típicos do óxido de Si, também
têm influência sobre essas propriedades. Comparando os dados de PL e
FTIR de nossas amostras, bem como dados da literatura, concluímos que a
cristalinidade das nanoestruturas de Si tem forte influência sobre a
intensidade de PL. Por outro lado, a cristalinidade influencia muito
pouco na capacidade de armazenamento de carga, como verificado pelas
curvas de histerese nas medidas C-V. Assim, as características ópticas e
elétricas de nossas amostras estão associadas principalmente à presença
de nanoestruturas de silício dentro da matriz de óxido de Si. Nossas
amostras demonstram alta potencialidade para aplicação em dispositivos
optoeletrônicos e nanoeletrônico.
Para acessar a Tese, cadastre-se no site da UNICAMP. É rápido e simples!
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31 de mar. de 2012
Formação de nanopartículas de Sn e PbSe via implantação iônica em Si(100)
O silício (Si) é o material mais utilizado na fabricação de dispositivos
microeletrônicos e fotovoltaicos devido às suas excelentes propriedades
físicas e ao alto grau de desenvolvimento das tecnologias de produção
alcançadas pela indústria. Conseqüentemente, materiais compatíveis com o
Si são alternativas importantes para ampliar o desempenho e a
funcionalidade das próximas gerações de dispositivos. O principal
objetivo desse trabalho foi estudar sistematicamente a formação de
nanopartículas de Sn e de PbSe via implantação iônica seguida de
tratamentos térmicos (síntese por feixe de íons), em substrato de
silício com orientação (100). Três tipos de substratos foram
considerados: substrato sem defeitos, substratos contendo sistemas de
bolhas de Ne e substratos contendo cavidades vazias. A formação de
nanopartículas de estanho (Sn) foi tomada como caso modelo para otimizar
os parâmetros do processo de síntese por feixe de íons. O sistema
composto PbSe é interessante por ser semicondutor de gap direto, sendo
potencialmente útil para o desenvolvimento de dispositivos
optoeletrônicos e fotovoltaicos integrados com o Si. A caracterização
estrutural das amostras foi realizada através de técnicas de análise por
feixes de íons, como o Retroespalhamento Rutherford (RBS), RBS em
direção canalizada, detecção de partículas por recuo elástico (ERD) e
através da técnica de Microscopia Eletrônica de Transmissão (TEM). Os
principais pontos estudados foram: (i) os efeitos sobre o processo de
síntese de nanoppartículas causados pela amorfização da matriz durante a
implantação de íons de Sn+, Pb+ e Se+; (ii) o desenvolvimento de
estratégias de como evitar a amorfização através do aquecimento do
substrato; (iii) a perda de material implantado durante tratamentos
térmicos de alta temperatura realizados após a implantação; (iv) a
decomposição de cavidades e de bolhas e das próprias nanopartículas
inerente ao auto-bombardeamento iônico durante as implantações; (v) o
processo de nucleação de precipitados em sítios heterogêneos como
discordâncias, cavidades e bolhas; (vi) e a formação de nanopartículas
em diferentes tipos de substrato. Através da implantação de elementos
muito pouco solúveis em uma matriz, espera-se a formação de
nanopartículas dispersas de uma segunda fase pura (sem reagir com
elementos da matriz). Neste sentido, os resultados obtidos são
interessantes. Primeiro, no caso do Sn, apresentamos evidências da
formação de estruturas nanoscópicas de alta estabilidade térmica,
afetando o processo de nucleação e formação das fases α-Sn
(semicondutora) ou β-Sn (metálica) usuais para sistemas massivos.
Obtivemos a formação preferencial da fase β-Sn, e não obtivemos
evidência da formação de ligas Sn-Si ou a fase α-Sn que podem ser
obtidas através de processos de não equilíbrio como a co-deposição por
epitaxia de feixe molecular. Por outro lado, no caso da co-implantação
com íons de Pb+ e Se+, os resultados mostram ser possível formar
sistemas dispersos de nanopartículas de PbSe com estequiometria e
estruturas previstas em diagrama de equilíbrio para sistemas massivos.
Por fim, a presença de cavidades e bolhas, apesar de influenciar na
distribuição em tamanho das nanopartículas, não representa uma vantagem
específica como centro de segregação e nucleação preferencial de
impurezas no Si. Isso contradiz conceitos da literatura referentes ao
aprisionamento de impurezas bolhas ou cavidades, usualmente considerados
como técnicas para purificação de matriz, e aplicados na confecção de
dispositivos microeletrônicos e fotovoltaicos.
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24 de mar. de 2012
Análise de materiais nanoestruturados utilizando feixes de íons
A miniaturização de dispositivos tecnológicos levou à percepção de novas
classes de efeitos devidos ao con namento quântico e à mudança na
proporção entre número de átomos presentes na superfície e no volume de
estruturas que atingem a escala nanométrica, levando à noção de
nanociência e nanotecnologia. Dentre os desa os impostos por essas áreas
emergentes encontram-se os desa os para os métodos analíticos, em
particular para os métodos baseados em feixes de íons, que tiveram um
papel fundamental na tecnologia do silício. O uso de feixes de íons para
a caracterização de nanoestruturas não é muito difundido devido a
limitações na resolução espacial e no dano causado pelos íons
energéticos incidentes nas nanoestruturas. Nesta tese é apresentado o
estado da arte das aplicações da análise por feixes de íons na
nanotecnologia e são descritos avanços direcionados à adoção de métodos
analíticos de feixes de íons para as nanociências. Serão abordados os
principais métodos de per lometria com alta resolução em profundidade,
em especí co a per lometria utilizando reações nucleares com
ressonâncias estreitas em suas curvas de seção de choque (RNRA, do
inglês Resonant Nuclear Reaction Analysis ) e espalhamento de íons de
energias intermediárias (MEIS do inglês Medium Energy Ion Scattering ).
Uma vez que os modelos convencionais, baseados em uma aproximação
Gaussiana, não são adequados para descrever o espectro de espalhamento
de íons correspondente a estruturas nanométricas, neste trabalho foram
desenvolvidos modelos que descrevem adequadamente os processos de perda
de energia dos íons na matéria, viabilizando a adoção sistemática de
espalhamento de íons de energias intermediárias para a análise de
nanoestruturas. Aplica ções recentes de RNRA e MEIS para eletrodos de
porta metálicos e dielétricos com alta constante dielétrica sendo
incorporados à tecnologia MOSFET atual são apresentadas como avaliação
dos métodos.
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18 de mar. de 2012
Crescimento térmico de filmes dielétricos sobre SiC e caracterização das estruturas formadas
Na presente tese, foi investigado o crescimento térmico de filmes
dielétricos (óxido de silício e oxinitreto de silício) sobre carbeto de
silício. Além disso, os efeitos da irradiação iônica do SiC antes de sua
oxidação, com o intuito de acelerar a taxa de crescimento do filme de
SiO2, também foram investigados. A tese foi dividida em quatro
diferentes etapas. Na primeira, foram investigados os estágios iniciais
da oxidação térmica do SiC: mudanças no ambiente químico dos átomos de
Si foram observadas após sucessivas etapas de oxidação térmica de uma
lâmina de SiC. A partir desses resultados, em conjunto com a análise
composicional da primeira camada atômica da amostra, acompanhou-se a
evolução do processo de oxidação nesses estágios iniciais. Na etapa
seguinte, foram utilizadas as técnicas de traçagem isotópica e análise
por reação nuclear com ressonância estreita na curva de seção de choque
na investigação do mecanismo e etapa limitante do crescimento térmico de
filmes de SiO2 sobre SiC. Nesse estudo, compararam-se os resultados
obtidos de amostras de óxidos termicamente crescidos sobre Si e sobre
SiC. Na terceira etapa, foram investigados os efeitos da irradiação
iônica do SiC antes de sua oxidação nas características finais da
estrutura formada. Finalmente, comparam-se os resultados da
oxinitretação térmica de estruturas SiO2/SiC e SiO2/Si utilizando dois
diferentes gases: NO e N2O.
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14 de mar. de 2012
Nanopartículas de ródio encapsuladas em sílica utilizando líquidos iônicos e aplicação em reações de hidrogenação
Neste trabalho descreve-se uma rota de preparação de nanopartículas de
ródio (4 nm diâmetro médio) dispersas no líquido iônico
tetrafluoroborato de 1-n-butil-3-metilimidazólio (BMI.BF4) e suportadas
na rede de sílica pelos métodos sol-gel e grafting. Na preparação pelo
método sol-gel (ácido ou básico) obteve-se materiais com diferentes
quantidades de líquido iônico encapsulado e diferente morfologia da
matriz de sílica. A quantidade de ródio suportado nos xerogéis
resultantes foi (0,1% m/m). A condição ácida de preparação resultou em
sílica com maior quantidade de líquido iônico encapsulado e com diâmetro
de poro maior, podendo ser considerada como responsável pela atividade
catalítica observada na hidrogenação de alcenos. A alta quantidade de
líquido iônico incorporado pode ser importante para garantir a
estabilidade das nanopartículas. O material catalítico preparado pelo
método sol-gel pode ser recuperado por decantação e reutilizado por 10
vezes sem perda da atividade catalítica. As micrografias obtidas por
microscopia eletrônica de transmissão do catalisador isolado depois de
dez recargas mostraram que o material recuperado não apresentou sinais
aparentes de aglomeração. A combinação (líquido iônico
encapsulado/nanopartículas de ródio/sílica) exibe um excelente efeito
sinérgico que aumenta a atividade catalítica e a robustez das
nanopartículas de ródio para hidrogenação. Todos os sistemas suportados
preparados foram mais ativos do que nanopartículas isoladas.
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13 de mar. de 2012
Nucleação e crescimento de grãos em filmes de Al nanoestruturados
A eletromigração é um dos principais problemas que limitam a vida útil
dos dispositivos microeletrônicos. Normalmente o que se utiliza na
indústria são interconexões feitas de filmes finos de Al e/ou Cu com
estrutura colunar. Em muitos casos o efeito da eletromigração leva ao
rompimento destas interconexões metálicas. Uma alternativa para reduzir
ou até mesmo eliminar este problema seria a utilização de interconexões
com estrutura diferente da colunar. Tomando este aspecto como motivação,
desenvolveu-se, neste trabalho, um estudo detalhado de um filme de Al
tipo mosaico formado por grãos nanoscópicos. Foram analisadas as
interfaces e fronteiras de grãos, bem como o comportamento do filme
quando submetido a diferentes tratamentos térmicos. Para isso foram
crescidos filmes de Al com estrutura tipo colunar e tipo mosaico. Ambos
foram depositados sobre óxido de Si utilizando a técnica de sputtering,
porém o processo de deposição de cada um desses filmes se deu de maneira
distinta. O tipo colunar foi crescido da maneira usual de deposição
contínua de filmes finos. A formação da estrutura tipo mosaico é o
resultado da deposição de uma camada seguida de um intervalo de tempo em
que o substrato não ficou sob a ação do plasma. Após este tempo a
deposição foi retomada. Este processo é repetido até obter-se o número
desejado de camadas. As temperaturas de recozimento variaram de 300 a
500oC e o tempo foi fixado em uma hora. A técnica de Retroespalhamento
Rutherford (RBS) foi utilizada para identificar os componentes das
amostras estudadas, a espessura da camada de SiO2 e do filme de Al e as
contaminações presentes. A técnica de Microscopia Eletrônica de
Transmissão (MET) permitiu caracterizar com riqueza de detalhes
fronteiras de grãos, interfaces e superfície das amostras. Também foi
possível medir a espessura do filme de Al e da camada de óxido, assim
como medir o tamanho dos grãos presentes nas amostras estudadas. Os
resultados obtidos com estas análises mostraram que os dois tipos de
filmes respondem de maneira diferente aos tratamentos térmicos. O filme
com estrutura de grãos colunares não apresentou alteração significativa
na largura média de suas colunas, que permaneceram com valores da ordem
de 80 nm, mesmo depois de recozido a 500oC por uma hora. No entanto, os
grãos de Al presentes no filme tipo mosaico parecem obedecer a dois
mecanismos distintos de crescimento. Para temperaturas de recozimento
até 462oC, os grãos aumentaram tridimensionalmente de tamanho, sendo
caracterizados por seus diâmetros efetivos que variaram de 27 a 54 nm.
Esta etapa do crescimento foi analisada considerando-se a teoria
clássica de crescimento de grãos descrita por uma lei temporal de
natureza parabólica. Para temperaturas acima deste valor, observou-se um
crescimento abrupto. A 462oC o filme perdeu a característica de mosaico
e passou a apresentar grãos com estrutura tendendo a colunar, atingindo
altura próxima à espessura do filme (200 nm). A 475oC os grãos
cresceram lateralmente, aumentando de 60 nm para valores médios da ordem
de 900 nm. Este tipo de crescimento anômalo de grãos também foi
verificado para temperatura de recozimento de 500oC e discutido em
termos da forma e da velocidade de movimento das fronteiras de grão. Uma
contribuição importante desta dissertação foi caracterizar e entender o
processo de se obter, a partir de grãos nanométricos, grãos grandes com
comprimentos da ordem de micrômetros. Este estudo pode contribuir
significativamente na busca de uma solução para o problema da
eletromigração em interconectores de circuitos integrados bem como em
outras áreas. Um exemplo seria a aplicação dos filmes tipo mosaico em
revestimentos duros e superduros.
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12 de mar. de 2012
Caracterização de nanoestruturas através da técnica MEIS
Espalhamento de íons de energia intermediária (MEIS) é uma técnica
analítica de feixe de íons que pode determinar quantitativamente
composições elbmentares e perfis I de profundidade com resolução
subnanométrica. Dessa maneira, MEIS pode ser uma poderosa ferramenta
para caracterização de nanopartículas, em partichlar das suas
composições internas, o que é dificilmente obtido por qualquer outra
técn~ca analítica. Para esse propósito, foi desenvolvido uma simulação
Monte Cado de espec~ros de MEIS que considera qualquer geometria e
distribuição de tamanhos das nanoestfuturas. Esse método também
considera a assimetria da distribuição da perda de ene~gia devido a uma
única colisão violenta, como a que ocorre no evento de
retroespalhaménto. Usando esse método, estudamos a influência da
geometria das nanopartículas, den~idade superficial, distribuição de
tamanhos e forma de linha da perda de energia nos espectros 2D (energia)
I e 3D (energia e ângulo) de MEIS. Os principais resultados desse
estudo podem ser resumidos como segre: i) observamos que a influência da
distribuição da perda de energia no espectro de MEIS é significativa
apenas para nanoestruturas pequenas (diâmetro < 10 nm) mas a
especificação da geometria correta das estruturas é significativa para
todos os tamanhos; ii) negligenciar a assimetria da perda de energia
devido à colisão de retroespalhamento pode resultar na interpretação de
uma falsa distribuição de tamanhos para nanopartículas pequenas; iii)
simulações para um exemplo hipotético de pequenas nanopartículas
esféricas de ZnSe mostram que a técnica MEIS é capaz de realizar perfil
de profundidade dentro das nano- I estruturas. Finalmente, medimos uma
amostra de nanopartículas de ouro, adsqrvidas sobre um filme
multicamadas de polieletrólitos fracos, a fim de obter a geometri e a
distribuição de nanopartículas de ouro por MEIS. Os resultados concordam
muito bem com a imagem obtida por microscopia eletrônica de transmissão
(TEM). Além disso, niostramos que os espectros de MEIS não podem ser
ajustados supondo um filme de ouro padrão.
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9 de mar. de 2012
Caracterização das superfícies e regiões interfaciais de filmes nanométricos de TiN/Ti/Aço AISI M2 nitretado a plasma
Este trabalho apresenta uma análise das superfícies e das regiões
interfaciais da estrutura nanométrica de TiN sobre o substrato de aço
AISI M2 nitretado a plasma com uso de camada intermediária de Ti. O
objetivo da investigação foi identificar os principais componentes
químicos formados nesta estrutura e como estes estão distribuídos na
região de interface filme-substrato. O efeito da pré-nitretação do
substrato nas ligações interfaciais foi o foco principal. A nitretação a
plasma do substrato foi do tipo brilhante (bright nitriding), ou seja,
baixa temperatura (400oC) e mistura pobre em nitrogênio (5% de N2 em
balanço com H2) para evitar a formação de camada de compostos. Depois de
calibradas as taxas de deposição do TiN e do Ti em substratos de
silício, filmes ultrafinos de TiN e Ti (menores que 10 nm), a
temperatura ambiente, foram depositados por sputtering reativo nas
amostras de aço rápido. A taxa de deposição e a estequiometria foram
obtidas por espectrometria de retroespalhamento Rutherford (RBS) e por
análises por reações nucleares (NRA). Também foi analisado o perfil de
Ti por espalhamento de íons de média energia (MEIS). A caracterização
química das superfícies e interfaces das amostras de aço e do sistema
composto TiN/Ti/Aço foi realizada por espectroscopia de fotoelétrons
excitados por raios X (XPS). As interfaces e os perfis de concentração
do Ti e do N, foram analisada por espalhamento de íons de média energia
(MEIS) e pelo uso de ressonâncias estreitas na curva de seção de choque
(NRP). Os resultados mostraram a formação de nitretos de ferro e de
cromo na camada de difusão da superfície nitretada e uma menor
quantidade relativa de óxidos e hidróxidos metálicos nesta superfície.
No sistema TiN/Ti/Aço, a nitretação do substrato induziu a formação de
uma maior quantidade de nitretos de Ti, Fe e Cr nesta estrutura. As
análises dos perfis de concentração mostraram que a interdifusão nas
interfaces (TiN/Ti e Ti/Aço) foi significativamente intensificada na
amostra com substrato de aço nitretado. O efeito da desoxidação
promovido pela nitretação a plasma e o incremento da interdifusão
interfacial vão ao encontro de uma transição de propriedades mais suave e
de uma maior adesão do revestimento duro ao substrato de aço.
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6 de mar. de 2012
Influência de bolhas de hélio e da microestrutura sobre a evolução térmica de filmes de alumínio implantados com cobre
Este trabalho apresenta os resultados de um estudo sistemático sobre as
influências do tamanho de grão de filmes finos de Al e da implantação de
íons de He sobre a evolução térmica de distribuições de átomos de Cu e
formação de precipitados de Al-Cu. Filmes finos de Al depositados sobre
substrato de SiO2/Si através de dois processos diferentes foram
implantados com íons de Cu+ e He+ produzindo uma solução sólida
supersaturada de Al-Cu (≈ 2,5 a 3,5 at. %) e nano-bolhas de He. Os
valores de energia dos íons foram escolhidos de tal forma a produzirem
uma camada rica em Cu e He na região a aproximadamente 100nm da
superfície. Tais filmes foram tratados termicamente em alto-vácuo nas
temperaturas de 200ºC e 280ºC por tempos de 0,5h e 2h. Os filmes foram
analisados por Retroespalhamento Rutherford, para determinação do perfil
de concentração dos átomos de Cu, e por Microscopia Eletrônica de
Transmissão, para determinação da microestrutura do Al e dos sistemas de
nano-partículas Al-Cu e Al-He. Os resultados experimentais mostraram
que a evolução térmica da distribuição dos átomos de Cu e a formação de
precipitados de Al-Cu são significativamente afetadas pela configuração e
tamanho de grão do filme de Al e pelas implantações de He. O presente
estudo mostrou que existe uma forte correlação entre o fluxo de
vacâncias e a estabilidade da microestrutura de filmes finos de Al
(Al/SiO2/Si) implantados com íons de Cu+ e He+ e tratados termicamente. A
possibilidade de controlar os fluxos de vacâncias através de
configurações da microestrutura dos filmes de Al é, portanto, um tema de
grande interesse tecnológico relacionado a durabilidade das
interconexões metálicas de dispositivos microeletrônicos.
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3 de mar. de 2012
Nanoestruturas luminescentes ß-FeSi 2 produzidas pela técnica de implantação e irradiação iônica : caracterização estrutural e óptica
Neste trabalho, apresentamos um estudo sistemático das propriedades
estruturais e ópticas de nanopartículas FeSi2, sintetizadas em matriz
SiO2/Si por implantação iônica, seguida de cristalização epitaxial
induzida por feixe de íons (IBIEC) e tratamentos térmicos em atmosfera
95 % N2 - 5 % H2. A cada etapa do processo de síntese, a formação e
crescimento de nanopartículas FeSi2, bem como a produção de defeitos,
foi caracterizada estruturalmente e correlacionada com as propriedades
de emissão de luz. Para fins de interpretação dos resultados, um
conjunto de amostras contendo Ni foi sintetizado nas mesmas condições
experimentais que as amostras de Fe e suas propriedades estruturais e
ópticas também foram estudadas. Através do processo de recristalização
IBIEC obtivemos importantes informações sobre as propriedades
vibracionais da fase metálica γ-FeSi2 e sua metaestabilidade quando
formada a baixa concentração de Fe. Em particular, a transição desta
fase via temperatura de recozimento para a fase semicondutora β-FeSi2
foi investigada detalhadamente. A natureza do gap fundamental de energia
do composto semicondutor também foi avaliada. Em experimentos em função
da temperatura de tratamento térmico, observou-se que concomitantemente
à formação e crescimento de nanopartículas semicondutoras, existe uma
complexa evolução de defeitos opticamente ativos. De acordo com a
temperatura de recozimento, bandas de fotoluminescência (PL) na região
espectral do infravermelho próximo (0.7 eV - 0.9 eV) com diferentes
intensidades e morfologias foram detectadas a 2 K. Baseado nos
resultados das caracterizações estruturais e ópticas do sistema SiO2/Si +
nanopartículas FeSi2, juntamente com resultados PL experimentais
comparativos da formação do composto metálico NiSi2, as origens físicas
das distintas luminescências observadas foram discriminadas em termos de
emissões intrínsecas do semicondutor β-FeSi2 e de específicos tipos de
defeitos na matriz de Silício que atuam como centros de recombinação
radiativa.
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28 de fev. de 2012
Nanoestruturas luminescentes de Ge e Sn em camadas de SiO/sub 2/ implantadas com íons
Neste trabalho estudam-se as propriedades de nanoestruturas de Ge e Sn
formadas em amostras de SiO2/Si(100) através dos processos de
implantação iônica e tratamento térmico. A formação de nanocristais de
Ge foi investigada em função de tratamentos térmicos em ambiente de N2.
Os resultados obtidos foram correlacionados com as propriedades de
luminescência das amostras, sendo feita uma discussão sobre os
mecanismos atômicos envolvidos no processo de crescimento dos
nanocristais de Ge, bem como seus efeitos na criação de centros
luminescentes no interior da camada de SiO2, que são responsáveis por
intensas bandas de fotoluminescência (PL) nas regiões espectrais do
azul-violeta (≈ 3,2 eV) e ultravioleta (≈ 4,2 eV). Além disso,
experimentos de irradiação com diferentes íons (He+, Si+, Kr++, Au+)
foram realizados antes da implantação do Ge com o objetivo de estudar o
efeito de memória que os danos criados pela irradiação apresentam sobre
as propriedades estruturais e luminescentes das amostras de SiO2/Si(100)
No estudo das amostras de SiO2/Si(100) implantadas com Sn, a síntese
de nanopartículas de Sn foi estudada em função da temperatura e do
ambiente de tratamento térmico (N2 e vácuo). De maneira pioneira
mostrou-se que através da manipulação desses parâmetros é possível
formar desde grandes nanocristais bi-fásicos de Sn (≈ 12 a 25 nm) em
estruturas concêntricas com núcleo de β-Sn e camada externa de SnOx, até
pequenas nanopartículas de Sn com diâmetros de ≈ 2 nm e uniformemente
distribuídas ao longo da camada de SiO2. Além disso, observou-se que a
evolução estrutural do sistema de nanopartículas de Sn influencia
diretamente as características das emissões de PL azul-violeta e UV. Por
fim, um outro aspecto das nanoestruturas de Sn foi estudado: a formação
de um denso arranjo de ilhas epitaxiais de β-Sn na região de interface
SiO2/Si. Este sistema de nano-ilhas, que cresce epitaxialmente, é
uniformemente distribuído sobre a superfície do Si, apresentando uma
pequena dispersão em tamanho e tendência a se auto-organizar. A criação
desse sistema de nano-ilhas epitaxiais através da utilização da
implantação iônica é um processo inédito, sendo discutida aqui com base
nas propriedades de equilíbrio do sistema Sn-Si.
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4 de dez. de 2011
Construção de nanoestruturas e caracterização por SEM e RBS
Nanoestruturas apresentam algumas propriedades que as diferem dos
materiais em escalas maiores, o que abre uma série de possibilidades no
campo de aplicação. Um ponto importante em nanotecnologia é o
desenvolvimento de métodos adequados para a análise e caracterização de
nanoestruturas. Este trabalho estuda o uso de Espectrometria por
Retroespalhamento Rutherford (RBS) para a análise e caracterização de
micro e nanoestruturas de Cu fabricadas utilizando membranas poliméricas
Nuclepore® como moldes. As estruturas foram obtidas através do
preenchimento dos poros dessas membranas com Cu por eletrodeposição,
crescidas sobre um filme fino de Au com espessuras entre 5nm e 500nm
depositado em um lado das membranas por Deposição Física em vácuo (PVD) e
reforçado por um substrato espesso de Cu com cerca de 10um depositado
sobre o filme de Au. Microscopia Eletrônica de Varredura (SEM) e
Espectrometria de Retroespalhamento Rutherford (RBS) foram usadas para
caracterizar as amostras. Analisando as amostras com micro e
nanocilindros, a mudança do espectro RBS como uma função do ângulo de
inclinação da amostra foi estudada usando a abordagem de Metzner et al
(2007) generalizada para estruturas 3D em simulações numéricas. O
diâmetro das micro e nanoestruturas variam entre 50 e 400nm, enquanto
seus comprimentos variam entre 1 e 5um. As análises por SEM forneceram o
perfil morfológico local dessas estruturas e estimativas para suas
dimensões geométricas. As análises RBS forneceram informações sobre o
perfil médio das estruturas provenientes de uma região mais extensa da
amostra.
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