Desde seu surgimento no século 19, alimentos enlatados e processos de
enlatamento evoluíram a fim de suprir a demanda por alimentos
não-perecíveis. Em termos de consumo mundial, atum enlatado é uma das
escolhas mais populares quando se trata de peixes. Nos últimos anos, o
atum enlatado se tornou uma fonte importante de proteínas, vitamina D e
ácidos graxos essenciais. Por outro lado, as altas concentrações de
metais pesados encontradas no atum têm gerado dúvidas quanto aos
benefícios de uma dieta rica nesse peixe. O objetivo deste trabalho é
estudar a concentração elementar de atum enlatado e avaliar se existe
alguma interação entre a lata e o alimento. Para este fim, a técnica
Particle-Induced X-ray Emission (PIXE) foi empregada para estudar
diferentes marcas de atum enlatado comercializado no mercado local. A
análise dos resultados revela que a concentração do atum é homogênea
dentro da lata. Os principais elementos presentes no atum são Na, S, Cl,
K, Ca e Fe. Alguns elementos como o Al, Cu, Ti, Pb e Hg foram
observados em algumas amostras em concentrações compatíveis com o limite
de detecção do sistema. Nossos resultados sugerem que não há
interferência entre a lata e o peixe em conserva. Os níveis de Pb e Hg
encontrados estão abaixo dos limites estabelecidos pelas agências
reguladoras de saúde.
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